Edivânia Maria B. Vilarim
(Imagem pinçada do site Itapetim. Net)
(Imagem pinçada do site Itapetim. Net)
Essa moça se chama Edivânia Maria Vilarim. Ela é neta de um casal que no passado foi amigo e compadres dos meus pais.
Seu Hermínio e Dona Maria (in memoriam), nunca foram ricos, mas como pobres criararm a família com dignidade. Após o falecimento deles o infortúnio bateu à porta da família.
Seu Hermínio e Dona Maria (in memoriam), nunca foram ricos, mas como pobres criararm a família com dignidade. Após o falecimento deles o infortúnio bateu à porta da família.
Já completei 40 anos que resido fora da minha cidade natal, mas não me escapa nenhum detalhe da convivência que tive, na infância e na adolescência, com meus conterrâneos.
Entre tantas lembranças: As galinhas gordas, acompanhadas de arroz de festa e pamonha que Dona Maria nos oferecia, em almoços preparados no capricho. Uma de suas filhas, a mãe da nossa estrela de hoje, tem o apelido de "Menininha". Menininha de seu Hermínio, assim a chamamos.
Menininha foi colega de curso primário de Bernadete, minha irmã mais velha.
Depois que os pais da nossa amiga faleceram, a pobreza parece ter se apoderado da família de forma impiedosa.
Depois que os pais da nossa amiga faleceram, a pobreza parece ter se apoderado da família de forma impiedosa.
Desafortunadamente Menininha perdeu a visão, ficou cega. Seus filhos padecem da falta da assistência que ela nunca mais pode lhes dar.
Val, que é um dos irmão de Edivânia, nos surprende com a capacidade de guardar na memória as placas dos carros da cidade e daqueles que nos vistam. Já contabiliza na memória 5.000 placas de automóveis que passam, ou passaram, pela cidade de Itapetim, minha terra natal.
Sempre que visito minha terra, me encontro com Edivânia. A última vez que nos vimos foi no restaurante de Jonatas, no Sítio Mocambo.
Esse lugar funciona como uma espécie de turismo rural, música ao vivo com sanfoneiros, banho de bica, e um excelente cardápio regional: Galinha de capoeira, arroz de festa, batata doce e gerimum.
Esse lugar funciona como uma espécie de turismo rural, música ao vivo com sanfoneiros, banho de bica, e um excelente cardápio regional: Galinha de capoeira, arroz de festa, batata doce e gerimum.
Nesse dia estava com meus filhos e minhas netas. Jonatas, o dono do restaurante, nos ofereceu uma das melhores de suas mesas, debaixo de árvores que nos protegiam do sol abrasador do nosso sertão.
Edivânia veio me cumprimentar, e repetiu o que sempre diz quando me vê:
-A senhora é muito linda, parece aquela artista da Globo xxxxxx". Não vou dizer o nome da artista para evitar que alguém pense que Edivânia está perturbada.
-Toda as noites, na hora da novela, eu só me lembro da senhora, quando ela aparece.
-A senhora é muito linda, parece aquela artista da Globo xxxxxx". Não vou dizer o nome da artista para evitar que alguém pense que Edivânia está perturbada.
-Toda as noites, na hora da novela, eu só me lembro da senhora, quando ela aparece.
Hoje, ao visitar o VENEZAPEDRASOLTAS , me deparo com a seguinte postagem:
"A habilidade de saber a quantidade de letras existentes em frases completas"
"A habilidade de saber a quantidade de letras existentes em frases completas"
Fiquei perplexa. Isso não é coisa para cérebros comuns, pensei.
Enquanto eu conversava com Edivânia, sentindo-me a sua estrela preferida, jamais pude imaginar que ela é que poderia virar uma estrela de verdade, na mídia.
Hei de descobrir como levá-la ao Faustão, ao Jô Soares, ao Luciano Huck ...
Enquanto eu conversava com Edivânia, sentindo-me a sua estrela preferida, jamais pude imaginar que ela é que poderia virar uma estrela de verdade, na mídia.
Hei de descobrir como levá-la ao Faustão, ao Jô Soares, ao Luciano Huck ...
Que fenômeno é esse? Quem poderia me explicar? Quem se habilita a me ajudar? Cientificamente, onde encontrar resposta? Dom? Espiritismo? Ciência?
Ah! Edivânia, você não perde por esperar. Na próxima vez que eu estiver por aí, é você que vai fazer o Show, porque a estrela é você, e eu quero aplaudí-la.
Eu irei à sua casa, pode esperar. Beijos, menina, saiba usar o que de Deus recebeu, talvez seja uma forma que Ele encontrou de suprir um pouco as suas necessidades.
Creiam-me, a história de Edivânia - gravada por Bernardo Ferreira e publicada por Enaide Alves - é algo que vem do cérebro que eu vou guardar no meu coração.
2 comentários:
Lusa ao me deparar com o vídeo de Bernardo sobre Edivânia postei imediatamente no meu blog. Eu conheci a Edivânia quando uma vez estava na Praça Rogaciano Leite em Itapetim e ela se aproximou de mim e me pediu dinheiro quando lhe disse que não tinha ela retrucou – “Você é tão rica e não tem dinheiro” imagino que ela pensou que eu era rica devido ao fato de estar bem vestida, depois a encontrei em um churrasco que o Neto de Vitor promoveu. E nas minhas pesquisas pela net pude ver que já tem postagens sobre esta habilidade dela. O que me deixou contente; acho que temos mesmo que disseminar coisas boas sobre os nossos conterrâneos, que sabe não surge uma oportunidade, como tão bem tu mencionaste um retorno rentável são muitos os caminhos de Deus.
Obrigada pelo POOL . EU E TU – TU E EU KKK
Beijos
E eu pensando só nas catrevagens, desconhecia essas ricas habilidades do povo da nossa terra.
Estou pasmooooooo. Adorei o post amiga.
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